Gente, o curso hoje foi com o Tejo Damasceno, gaúcho, mas há tempos foi pra São Paulo ganhar a vida. Pra ter uma idéia o cara é tímido (ou tava chapado pq deu um nervoso, um branco, no início da aula!) Achei legal, um cara simples, bem acessível.
O tema da aula era: Música feita por não-músicos. Ou seja, o cara não toca nenhum instrumento musical, mas se sustenta através da música! Dá pra encarar? O cara entende de programa de computador, mexe com música eletronicamente. E não toca nada!
Pra mim, q não toco nada, foi uma linha de identificação. Apesar de que, entre adquirir esses programas d computador pra fazer música eletrônica (Sonar, Garage, entre outros) e comprar um instrumento pra aprender a tocar, to mais pra tocar violão!
Seguimos a vertente de trilha sonora para cinema e TV, colagem de som e tal. O Tejo faz vários trabalhos nesse sentido com o Instituto, fundado por ele e mais dois parceiros. Ele falou bastante sobre o lance ideológico: trabalhar para ganhar dinheiro ou se dedicar ao que vc acredita? Um lance muito manero: ele e seus parceros resolveram seguir no que acreditavam.
Acabaram trabalhando com música de periferia (funk, hip hop, enfim), junto a outros trabalhos paralelos que surgiam no meio da publicidade. Começaram a ser reconhecidos, ganharam alguns prêmios no exterior, estavam acontecendo. Suas ofertas de trabalho expandiram. A ideologia se sobrepôs ao lucro sem sentido!
Um de seus últimos trabalhos foi Alice, série da HBO. O cara disse que foi um grande aprendizado pq ele teve q mexer com músicas que n faziam normalmente parte de seu material de trabalho. Pela protagonista ser de classe média, o q ela ouvia n era bem música de periferia. Por isso a diferença. Mais um exemplo de que na vida a gente tah sempre aprendendo!
Ele falou sb a qualidade das séies brasileiras, relembrou com carinho as séries Mandraque e Filhos do carnaval, dividiu algumas de suas experiências com Alice e pôs esperança na lei que obriga 30% da programação de TV a cabo pertencer ao país de exibição.
Sabe que ele pode ter razão mesmo? Quem sabe, com os gringos investindo na gente, começam a sair programações melhores? Eles não vão exibir qq coisa para seu público, mais exigente. Terão q injetar dinheiro nesse mercado. Esperando o devido retorno, é claro!
Esperança para quem trabalha com arte! Esperança para quem trabalha com música! Esperança para quem simplesmente admira boa arte e boa música! Alice talvez seja uma das pioneiras de muitas séries brasileiras patrocinadas por empresas estrangeiras.
Infelizmente só consegui ver um capítulo da série e n quero criar opinião com base em tão pouco. Mas, quando eu tiver condições, assistirei a série inteira. Vai que ela faça história? Bem, curiosa eu já estou! E vc?
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Curso de Som Perestroika - Sábado VI
Esta aula foi ma-ra-vi-lho-sa! Sempre que tem a ver com escrever eu amoooo! Tah certo que a publicidade e/ou a tecnologia são bem interessantes e inclusive bem atuais. Mas, como escrever é minha paixão, a aula de composição, sem dúvida, estaria entre minhas preferidas!
Composição aí engloba letra e melodia, como deveria ser; e o professor do dia foi o compositor Rodrigo Leão, de São Paulo. Com a banda Professor Antena, pertenceu à cena musical da década de 80, época em que consolidou muitas das relações artísticas que ainda mantém.
Falando sobre composição, o Rodrigo falou muitas frases relevantes e nos deu algumas dicas. Algumas das frases foram:
O sucesso é muito mais o gosto de quem houve do que o talento de quem faz.
A aceitação do público dita o que é sucesso. Não tem nada a ver pensar que algo não faz sucesso porque o criador não tem talento.
Música é o pano de fundo emocional da vida.
E não é? Eu não discordaria nunca dessa afirmação. Há quem discorde?
A música permite que você expanda seu raio de troca.
Sim! Através da música podemos alcançar pessoas distantes de nós, pessoas que talvez não tivéssemos contato se não fosse musicalmente.
A música nos permite ir mais longe.
Você deve criar algo que significa alguma coisa para você e/ou para quem está perto de você.
A verdade se expande e se mantém; o que não for verdade, mesmo que se expanda, não dura. E, para conseguirmos esta verdade, devemos estar preocupados com ela, conosco, e não com o que os outros pensam; caso contrário não será a nossa verdade.
Ele completou dizendo que, para fazer sucesso no Brasil tem que ser popular. Por exemplo, a música Saideira, interpretada pelo grupo Skank, foi escrita pelo Rodrigo em 15 minutos e foi um sucesso. Já a música Formato mínimo, interpretada pela mesma banda, a qual levou quatro meses para escrever, mais densa e com um vocabulário mais apurado, não foi nem música de trabalho. É sim muito admirada, mas não teve o mesmo sucesso!
Quanto às dicas:
Fluxo de consciência (Mapa mental): este exercício serve para abrirmos mão do controle. Mentalizamos o assunto tema e nos permitimoa, a partir dele, sequenciar outros temas, relacionados, mas sem a obrigatoriedade de racionalizar o que segue. Quando nos damos conta, montamos uma seqüencia com idéias que nunca relacionaríamos se o fizéssemos conscientemente, controlando-nos.
Práticas de composição: internet; o quanto se leu e ouviu de música; quanto maior o número de acordes que se souber melhor; ter um assunto central (senão não haverá onde chegar).
Encontrar em outras obras, de música ou literatura, idéias que inspirem.
Retirar frases, copiar pedaços de músicas ou textos litarários a fim de formar os seus.
Poder + memória: palavras. Façamos bom uso desse poder!
Todas estas dicas e frase foram muito bem vindas! Agora terei de pensar, dedicar-me para expressar minha verdade pessoal, que, conforme Rodrigo Leão, nada mais é do que um texto original + uma forma original.
Composição aí engloba letra e melodia, como deveria ser; e o professor do dia foi o compositor Rodrigo Leão, de São Paulo. Com a banda Professor Antena, pertenceu à cena musical da década de 80, época em que consolidou muitas das relações artísticas que ainda mantém.
Falando sobre composição, o Rodrigo falou muitas frases relevantes e nos deu algumas dicas. Algumas das frases foram:
O sucesso é muito mais o gosto de quem houve do que o talento de quem faz.
A aceitação do público dita o que é sucesso. Não tem nada a ver pensar que algo não faz sucesso porque o criador não tem talento.
Música é o pano de fundo emocional da vida.
E não é? Eu não discordaria nunca dessa afirmação. Há quem discorde?
A música permite que você expanda seu raio de troca.
Sim! Através da música podemos alcançar pessoas distantes de nós, pessoas que talvez não tivéssemos contato se não fosse musicalmente.
A música nos permite ir mais longe.
Você deve criar algo que significa alguma coisa para você e/ou para quem está perto de você.
A verdade se expande e se mantém; o que não for verdade, mesmo que se expanda, não dura. E, para conseguirmos esta verdade, devemos estar preocupados com ela, conosco, e não com o que os outros pensam; caso contrário não será a nossa verdade.
Ele completou dizendo que, para fazer sucesso no Brasil tem que ser popular. Por exemplo, a música Saideira, interpretada pelo grupo Skank, foi escrita pelo Rodrigo em 15 minutos e foi um sucesso. Já a música Formato mínimo, interpretada pela mesma banda, a qual levou quatro meses para escrever, mais densa e com um vocabulário mais apurado, não foi nem música de trabalho. É sim muito admirada, mas não teve o mesmo sucesso!
Quanto às dicas:
Fluxo de consciência (Mapa mental): este exercício serve para abrirmos mão do controle. Mentalizamos o assunto tema e nos permitimoa, a partir dele, sequenciar outros temas, relacionados, mas sem a obrigatoriedade de racionalizar o que segue. Quando nos damos conta, montamos uma seqüencia com idéias que nunca relacionaríamos se o fizéssemos conscientemente, controlando-nos.
Práticas de composição: internet; o quanto se leu e ouviu de música; quanto maior o número de acordes que se souber melhor; ter um assunto central (senão não haverá onde chegar).
Encontrar em outras obras, de música ou literatura, idéias que inspirem.
Retirar frases, copiar pedaços de músicas ou textos litarários a fim de formar os seus.
Poder + memória: palavras. Façamos bom uso desse poder!
Todas estas dicas e frase foram muito bem vindas! Agora terei de pensar, dedicar-me para expressar minha verdade pessoal, que, conforme Rodrigo Leão, nada mais é do que um texto original + uma forma original.
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